Beto Foguete é uma criação do meu amigo JJ Marreiro. Segue abaixo uma ilustra que fiz do personagem com os layouts que usei para a criação:
Beto Foguete é uma criação do meu amigo JJ Marreiro. Segue abaixo uma ilustra que fiz do personagem com os layouts que usei para a criação:
Entre os dias 13 e 16 de abril de 2017 aconteceu em Recife a CCXP Tour Nordeste. CCXP é uma abreviação de Comi Con Experience, um mega evento anual de cultura geek que surgiu em São Paulo em 2014. Pela primeira vez os organizadores fizeram uma versão fora da capital paulista. Esta descentralização oportunizou o acesso a um novo público e artistas que não tinham condições de se deslocar até São Paulo.
Por uma série de questões ainda não tinha tido a chance de ir à CCXP de São Paulo. Não poderia perder esta oportunidade. Sei que é fundamental se fazer presente em eventos deste tipo, pois na profissão de ilustrador e quadrinista é muito importante fazer contatos e ser lembrado por editores e pelo público leitor. Por isso, decidi investir em uma mesa no Artist Alley, um espaço dentro do evento destinado a artistas que querem mostrar e vender seus trabalhos.
Tive a alegria de dividir mesa com uma grande artista e amiga, Júlia Pinto, uma das melhores desenhistas e aquarelistas do país. Juntos, passamos pela avaliação e seleção dos organizadores. Quando recebi a resposta positiva, ainda em janeiro, várias questões começaram a surgir: como ir? Onde me hospedar? O que levar para vender e divulgar? Que quantidade de produtos levar? Se for de avião, como levar o material sem pagar excesso de bagagem? Eram muitas dúvidas e receios.
Grande parte da ansiedade foi controlada quando defini meus objetivos com o evento. Resolvi que fazer contatos e divulgar o meu trabalho eram metas mais importantes do que vender, por exemplo. Também decidi controlar meu ímpeto e evitar o papel de fanboy, apesar de não ter conseguido por completo… Não queria passar horas numa fila para conseguir um autógrafo.
O nervosismo do primeiro dia foi diminuindo a medida em que eu recebia a boa energia do público e me sentia em casa em meio a tantos colegas de profissão do Brasil inteiro, dentre eles mais de 15 cearenses. Logo comecei a fazer novas amizades e a fortalecer velhos laços. O calor humano – literalmente – se fez presente e logo percebi que todo o investimento feito para estar ali (incluindo os 3 quilos pagos de excesso de bagagem) valeu a pena. O Astist Alley era o coração do evento!
Logo ao meu lado estava Leonardo Santana, um roteirista pernambucano reconhecido no meio do quadrinho autoral brasileiro. Somos parceiros de trabalho, mas nunca tínhamos nos encontrado pessoalmente. E foram justamente os encontros que tornaram a CCXP inesquecível. Os meus cinco sentidos nerds ficaram encantados por produtos e estandes pomposos, mas nada disso chegou perto do significado imaterial dos encontros. Ver, conversar, aprender, trocar presentes e tirar fotos com tanta gente que admiro foi incrível!
Como disse, não consegui desligar o meu lado fanboy por completo. Como podia entrar mais cedo que o público por ser de uma mesa do beco dos artistas, pude tietar sem filas “monstros sagrados” como José Luis García-López (o artista que definiu o visual dos personagens da DC Comics nos anos 80), Bill Sienkiewicz (um dos artistas mais influentes, experimentais e politizados do mercado dos comics) e Glenn Fabry (um dos melhores capistas dos quadrinhos). Sem falar de Eddy Barrows, Carlos Eduardo, Milena Azevedo, Geraldo Borges, Eric Blake, Leno Carvalho, Sidney Gusman, Thony Silas, Will Conrad, Júnior Cortizo, Tony Brandão, Júlio César, Hiro, Mike Deodato, Orlandeli, dentre outros.
Diferente de alguns colegas bem mais competentes comercialmente que eu, não importava mais para mim o quanto eu venderia a partir do primeiro dia. Claro que continuei empenhado para isso nos cansativos e prazerosos dias seguintes, mas percebi que o evento iria me trazer bem mais que lucro financeiro. Até hoje não contabilizei o quanto vendi de fato, mas tenho certeza de que o aprendizado, a experiência épica e as novas amizades firmadas durante estes 4 dias foram incomensuráveis.
SERVIÇO
Para comprar minhas produções via web:
Liz – https://www.livrariadummar.com.br/livros/lancamentos/liz
Antologia HQ – https://www.livrariadummar.com.br/antologia-hq
Artbook da coleção Sketchbook Custom da Ed. Criativo – http://www.criativostore.com.br/
MINI BIO E CONTATOS
DanielBrandão
Gosto de desenhar desde que me entendo por gente. Pintei quadros com minha avó quando eu era criança e criei meus primeiros heróis e quadrinhos a partir dos 9 anos.
Quando já estava na faculdade, descobri a Oficina de Quadrinhos da UFC (Universidade Federal do Ceará) e lá eu tive uma visão do meu futuro. A partir de então decidi trabalhar com ilustração e quadrinhos.
Para isso, estudei bastante. Eu me formei em Comunicação Social pela UFC e cursei a Joe Kubert School of Cartooning and Graphic Arts, em Nova Jersei (EUA).
Desde 1996 eu trabalho como quadrinista, ilustrador, arte-educador e empresário. Já ganhei três prêmios HQ Mix pela publicação Manicomics e trabalhei com diversas editoras, revistas, personagens e empresas nacionais e internacionais, tais como DC Comics, Marvel, Dark Horse, Abril e Maurício de Sousa Produções.
Em 2016 ganhei o prêmio Al Rio como destaque local. Fui coordenador de conteúdo do curso de quadrinhos do projeto HQ Ceará e organizador da Antologia HQ pela Fundação Demócrito Rocha.
Sou criador dos personagens Liz, Sebastião e Cariawara. Atualmente possuo um estúdio próprio em Fortaleza, Ceará (Estúdio Daniel Brandão) onde ofereço cursos de desenho, quadrinhos e mangá.
(85) 3264-0051
Facebook: (http://www.facebook.com/estudiodanielbrandao)
Twitter: danielbrandaoHQ
Instagram: @estudiodanielbrandao
O mundo é bão, Sebastião, mas é muito mal frequentado…
Estúdio Daniel Brandão • todos os direitos reservados © 2024 • powered by WordPress • Desenvolvido por Iunique Studio