Reinício das Aulas: Semestre de 2020.1

janeiro 24, 2020


O semestre de 2020.1 do Estúdio Daniel Brandão retoma suas aulas agora em fevereiro! Confira as datas a seguir:

CURSOS RETORNANDO DIA 1º DE FEVEREIRO:

CURSOS RETORNANDO DIA 3 DE FEVEREIRO:

CURSOS RETORNANDO DIA 6 DE FEVEREIRO:

CURSOS RETORNANDO DIA 7 DE FEVEREIRO:

Publicado por Daniel Brandão

O Estúdio Daniel Brandão produz quadrinhos, ilustrações, criações de personagens e mascotes. Aqui também são oferecidos cursos de Desenho, HQ, Desenho Avançado e Mangá, além de aulas particulares.

Oficina de Férias de Desenho para Crianças: Explosão Mangá

outubro 22, 2019


OFICINAS DE FÉRIAS PARA CRIANÇAS: JANEIRO DE 2020

EXPLOSÃO MANGÁ!

Em janeiro retomamos nossas Oficinas de Férias para Crianças e dessa vez não uma, mas DUAS turmas de mangá! Professoras Rizzya Sacha e Elisa Gadelha trazem a magia do desenho japonês para nossos alunos em duas semanas de muito desenho!

TURMA DE FÉRIAS DE MANGÁ 1
de 13 a 17 de janeiro, das 15h às 17h.
Investimento: R$ 300.

TURMA DE FÉRIAS DE MANGÁ 2
de 20 a 24 de janeiro, das 15h às 17h.
Investimento: R$ 300.

Inscreva-se hoje por e-mail: estudiodanielbrandao@gmail.com ou em nossa sede (Torre Empresarial Del Paseo, sala 817). Informações pelo fone: (85) 3264.0051

Publicado por Daniel Brandão

O Estúdio Daniel Brandão produz quadrinhos, ilustrações, criações de personagens e mascotes. Aqui também são oferecidos cursos de Desenho, HQ, Desenho Avançado e Mangá, além de aulas particulares.

Conheça Blenda Furtado

agosto 01, 2019


Fale-nos um pouco sobre sua carreira.

Passei um tempo trabalhando com a Fisioterapia e o desenho de forma concomitante, mas depois de alguns anos decidi me dedicar exclusivamente ao desenho, produzindo e ensinando. Trabalho com desenho há mais de 10 anos, e neste meio tempo tive a oportunidade de produzir mascotes para empresas, arte final de ilustração e quadrinhos, ilustrações encomendadas por particulares, trabalhos institucionais, editoriais etc. A partir de 2013 comecei a aparecer em publicações ligadas a quadrinhos e RPG. Apesar de começar exclusivamente como ilustradora e desenhista freelancer, depois que comecei como professora de Mangá no Estúdio Daniel Brandão nunca mais parei de ensinar. Em 2017 ganhei o prêmio Al Rio de artista revelação e hoje, sou professora das turmas de Mangá e Desenho, além de continuar com artes encomendadas e produção semanal de tirinhas de uma personagem autoral (Nanda) para o jornal há quase 1 ano.

Qual quadrinho fez você desejar fazer quadrinhos?

Vixe… Tenho 2 que me influenciaram muito a querer produzir quadrinhos: Samurai X (Rurouni Kenshin) do Nobuhiro Watsuki e Neon Genesis Evangelion do Yoshiyuki Sadamoto. São quadrinhos que tem um visual que me agradam demais até hoje e foram histórias que me emocionaram de tantas formas que a sementinha foi plantada ali.

O que está sendo produzido na sua prancheta no momento?

Uma das tiras semanais da Nandoca <3.

Como está sendo trabalhar em Os Mundos de Liz?

A Liz é uma amiga muito querida, e poder representá-la no meu traço foi muito recompensador e lindo.Trabalhar com Os Mundos de Liz este mês (julho) junto a tantas artistas talentosas me deu muito orgulho e foi algo que fiz com um carinho enorme! Os temas abordados pelo olhar de mulheres diferentes, com histórias de vida e traços tão diferentes foi uma grande experiencia que certamente levarei no coração para toda a vida.

Últimas palavras.

Se você gosta de desenhar, seja algo mais tradicional ou quer poder desenhar seus próprios personagens no estilo japonês, os Cursos de Desenho e Mangá do Estúdio Daniel Brandão são para iniciantes e nós vamos adorar receber quem tem a mesma paixão que a nossa! As aulas vão desde o mais básico (como formas diferentes de segurar no lápis, por exemplo) e crescendo em conteúdo ao longo dos 5 meses, onde passamos pelos mais diversos assuntos, como luz e sombra, anatomia/personagens, entre outros tópicos, até finalizar em cenários com perspectiva. Minhas turmas são as de sábado a tarde, e costumam ser cheias de energia boa e aprendizados tanto dos alunos quanto meu. Se se quiser conhecer mais do meu trabalho, dá uma passada no meu site (https://blendafurtado.com/)! ^_^

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O Estúdio Daniel Brandão produz quadrinhos, ilustrações, criações de personagens e mascotes. Aqui também são oferecidos cursos de Desenho, HQ, Desenho Avançado e Mangá, além de aulas particulares.

Matrículas para 2019.2 abertas!

abril 08, 2019


Todos os nossos cursos estão com matrículas abertas para o semestre de 2019.2! As matrículas podem ser feitas presencialmente ou pelo e-mail estudiodanielbrandao@gmail.com.

Confira a seguir dias e horários dos cursos, bem como valores e período de duração na aba CURSOS, e se matricule hoje mesmo!

Venha desenhar sua história no Estúdio Daniel Brandão!

 

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O Estúdio Daniel Brandão produz quadrinhos, ilustrações, criações de personagens e mascotes. Aqui também são oferecidos cursos de Desenho, HQ, Desenho Avançado e Mangá, além de aulas particulares.

Resenha DB: Alita – Anjo de Combate

fevereiro 14, 2019


Os anos de 1980 foram o berço do cyberpunk. Obras como Akira (1982 – quadrinho, 1989 – filme), Neuromancer (1984), Cyberpunk 2013 (RPG – 1988), Ghost in The Shell (1989 – quadrinho, 1995 – filme), dentre outras, ajudaram a definir o gênero, o qual é marcado por uma sociedade com péssima qualidade de vida, mas alta tecnologia, e regrada por governos formados por gigantescas megacorporações e presença constante de fundamentalismo e extremismo religioso. Nesse cenários, os párias e outlaws são os grandes heróis, caracterizados por rebeldes de desejos pessoais, que acabam entrando em conflito com interesses de governantes e outros grupos privilegiados. É (quase) certo dizer que, de todos os subgêneros do sci-fi, o cyberpunk foi um dos que melhor criaram simulacros à nossa contemporaneidade.

Dentre as mais destacadas obras, Battle Angel Alita (Gunnm 銃夢, Japão, 1990) marca quase o fim do período áureo do gênero, sendo o mais celebrado trabalho do mangaká Yukito Kishiro. O quadrinho se destaca de seus contemporâneos pela infantilidade e inocência da personagem principal, com seus conflitos adolescentes bem marcados e exponencializados por sua existência incerta e adaptação a um mundo hostil e “enferrujado”, procurando manter suas paixões e natureza bondosa intactos, enquanto a violência e os tons “cinzas” do local em que está a confrontam, bem como as incertezas sobre seu passado, esquecido depois de ter sido reativada pelo Dr. Ido, seu “pai” e mentor.

Sobre muitos pontos de vista, o mangá de Alita (republicado no Brasil pela Editora JBC em 4 volumes) tem características bem datadas, mas seus temas são atraentes – o quão humano alguém pode ser se seu corpo é quase todo máquina? – e sua personagem principal bem envolvente, o que garante uma leitura rápida e dinâmica, ainda mais pelo traço ágil de Kishiro, que monta cenas de ação cinematográficas e impactantes, mas bem alinhadas a sua trama que se desenrola sob muitos pontos de vista (e páginas) que seriam um grande desafio a qualquer adaptação.

Anos atrás os direitos do filme ficaram com James Cameron, fã confesso dos trabalhos japoneses. Como decidira direcionar suas energias a seu épico Avatar, a cadeira da direção ficou vazia, tendo, inclusive, Guillermo Del Toro como um dos candidatos a ela. Por fim, ficou para Robert Rodriguez (A Balada do Pistoleiro, Sin City) dirigir o longa, cujo roteiro foi feito por Laeta Kalogridis (Ilha do Medo, Alexandre, Altered Carbon) sob bases de Cameron, e produção de Jon Landau (Titanic).

Alita: Anjo de Combate (2019) tem as “bênçãos visuais de Cameron”: a “Cidade da Sucata” (Iron City) e o imaginativo universo existe e transpira como um verdadeiro personagem (tal qual a Pandora de Avatar) – texturas, luzes e cores são deleites visuais imersivos (amplificados no IMAX) e um dos mais acurados trabalhos da WETA Digital. Os corpos cibernéticos também são bastante realistas e mesmo a estranha aparência das feições de Alita tornam-se críveis e humanas, apesar do exagero cartunesco nos relembrar que essa realidade é bem mais distante, mesmo preservando a interpretação de Rosa Salazar.

Há uma preocupação patente em honrar o mangá – apesar de BAA ter adaptações para anime e games cujas soluções argumentativas e narrativas também estão no filme – a versão hollywoodiana se esforça em manter o máximo possível do gibi original, o que pode explicar a escolha de Rodriguez pra direção (sua versão de Sin City é considerada um caso de tradução entre-mídias quase perfeito) – ele replica falas e mesmo cenas do gibi, apoiando-se na ideia de Cameron de adaptar os primeiros dois volumes do mangá (Volume 1 da JBC) com elementos dos outros (como o Motorball – o que facilitaria na produção de uma trilogia), chegando a usar os fantasiosos nomes de lutas, golpes e tecnologias sem nenhuma vergonha ou pudor, e mantendo a dinâmica da relação entre os personagens: com um seguro destaque à dupla Alita e Ido (Christoph Waltz), de longe a melhor dupla do filme.

No entanto, boa parte dessa necessidade de fidelidade é também o calcanhar de Aquiles da obra. As subtramas se entrelaçam numa velocidade incômoda, dando pouco tempo de importância a personagens-chaves que poderiam ser melhor explorados em (prováveis) sequências. Hugo (Keean Johnson), um dos mais complexos e atraentes personagens da HQ, talvez foi o que mais sofreu na adaptação com sua história e motivações reduzidas a tal ponto que, não estivesse sua presença fortemente ligada à jornada de Alita, seu final teria tido um impacto menor.

Falando em construção de personagens, Rodriguez, cuja experiência com coloridas aventuras infantis, como Pequenos Espiões e Sharkboy and LavaGirl, encontra seu ambiente natural aqui, dando espaço para Rosa Salazar entregar uma Alita no extremo de sua adolescência, com paixões exageradas (e estereotipadas) que talvez garantam uma boa identificação e interação com o público, e sustentam a personalidade tempestuosa e rebelde da versão original, e cenas de luta bem coreografadas e dinâmicas – nos levando a crer, em dados momentos, que estamos assistindo um tokusatsu anabolizado (o que é um seguro elogio, vindo deste articulista).

No fim, Alita: Anjo de Combate talvez seja a melhor adaptação de um mangá de ação já feito por Hollywood, apesar de ainda não ser a melhor adaptação ocidental de um mangá, mas nos mostra que, aos poucos, talvez cheguemos lá.

– Texto de Luís Carlos Sousa

*Curiosidades: Dark Angel, série criada por James Cameron que revelou a atriz Jessica Alba, foi fortemente influenciado por Alita.

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