Morreu Moacy Cirne

janeiro 17, 2014


Comecei a conhecer a obra deste pesquisador e historiador potiguar ainda na faculdade de Comunicação Social quando iniciei minhas pesquisas acadêmicas sobre quadrinhos. Um dos primeiros livros que li dele foi História e crítica dos quadrinhos brasileiros (1990). Depois vieram tantos outros. Quando li a notícia de sua morte, no dia 11 de janeiro último, lamentei profundamente. Saiba mais a respeito de Moacy Cirne aqui: http://www.universohq.com/noticias/morreu-o-pesquisador-e-historiador-moacy-cirne/
 
Do texto do site UniversoHQ, destaco: “…ele ensinou (…) a dar o devido valor a Mauricio de Sousa, a resgatar o carinho devido à Turma do Pererê e, principalmente, entender o caminho por onde pensar que um país menos opressivo poderia ser construído.”

Publicado por Daniel Brandão

O Estúdio Daniel Brandão produz quadrinhos, ilustrações, criações de personagens e mascotes. Aqui também são oferecidos cursos de Desenho, HQ, Desenho Avançado e Mangá, além de aulas particulares.

Sobre Desenho e além

janeiro 16, 2014


Excelente texto do meu amigo JJ Marreiro. Para quem não sabe, fomos sócios e trabalhamos juntos durante muito tempo. Fizemos várias coisas legais, dentre elas, a Graph it Studios, o Capitão Rapadura e o Manicomics. Acho que pensamos parecidos em várias coisas, dentre elas em relação ao aprendizado com desenho. Leia abaixo e conheça do seu blog:
 
 
"Existem diversos motivos que nos levam a aprender coisas novas, independente disto, o processo de aprendizado embora partilhado, ocorre de maneira muito pessoal. Cada pessoa tem seu ritmo e cada um tem obstáculos distintos a transpor. O importante é estar disposto a superar o desafio de aprender. Neste sentido o maior inimigo para o aprendizado é você mesmo, seus conceitos e preconceitos. Até o senso crítico pode tornar-se um inimigo feroz combatendo sua evolução, desmerecendo suas conquistas e superestimando as dificuldades.
 
Somos treinados a negar o erro, a evitar o erro, a ojerizar o erro, quando, de fato, o erro nos ajuda a descobrir outros caminhos na direção do acerto. Só não erra quem não tenta e quem não tenta se coloca na postura de derrota antes mesmo de iniciar a batalha.
 
Errar e conformar-se, travar, recalcar é uma postura comum, e esta é a postura que mata a evolução e a criatividade. Olhar para seu erro e analisar sua origem, é uma jornada de autoconhecimento. Com um traço no lugar errado, outro traço surgirá também em local inadequado, retas e arcos se revesarão também em desacordo com o seu objetivo inicial. Identificar o primeiro traço inadequado, comparar o conjunto, avaliar as áreas de limite te darão informações suficientes para facilitar o processo na execução da próxima arte. Saber onde errou é vital para o “aprender”.
 
Criticar jocosamente seu erro e o erro do outro pode ser um refúgio confortável para evitar o fato de que quando você olha para seu desenho, você está vendo a si mesmo: Suas falhas e suas imprecisões.
 
Se há falhas e imprecisões que nos constituem como um ser humano saudável, há falhas e imprecisões que precisam ser trabalhadas socialmente para nossa própria evolução e para a evolução da sociedade. De fato nenhum ser humano é melhor que outro, mas você pode ser amanhã um ser humano melhor do que foi hoje. Negar seus defeitos não ajuda no processo. Repetir apenas as soluções que conhece também não ajudará no processo. A mudança demanda coragem, tentar um novo olhar, desenvolver uma nova perspectiva é, de certo modo, reinventar uma parte de si. E isto não se faz sem enfrentar o medo, sem enfrentar o preconceito, sem demolir processos mentais que te engessam e afogam seu lado criativo. Esse misto de coragem para encarar os desafios, humildade para abraçar o que é novo e perseverança para chegar em seu objetivo fazem parte da dinâmica de aprender desenho, mas, será que não são elementos que nos ajudam também em outras áreas da vida? Não tenha medo dos seus erros, não se intimide com a crítica alheia, mergulhe no processo de cabeça, transforme a experiencia em algo atemporal e único, envolva-se na construção do seu saber e do seu desenvolvimento. Se você se entregar com honestidade a seus objetivos é muito improvável que coisas negativas advenham disto, na pior das hipóteses você sairá do processo mais forte.
 
 
Dicas :
Desenhando com o Lado direito do Cérebro – Betty Edwards 
Desvendando os Quadrinhos – Scot McCloud
Sucesfull drawing – Andrew Loomis
Figure Draw – Andrew Loomis
Dinamic figure drawing – Burne Hogarth
Drawing Head and Hands – Andrew Loomis"

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MAISON IMMOEN

janeiro 15, 2014


MAISON IMMOEN é o blog de um dos melhores artistas de quadrinhos do mercado americano da atualidade: Stuart Immonen. Visitem http://immonen.ca/ e conheçam mais sobre o trabalho dele. Enquanto isso, fiquem com a aula abaixo. Um ótimo passo a passo:

 

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DRAW MY LIFE | Minha Vida em Desenhos | Rogério Vilela

janeiro 14, 2014


Conheci o Rogério Vilela em 1997, em um evento de quadrinhos da ABRA em São Paulo. Lá foi anunciada a criação da Fábrica de Quadrinhos. Ele era um dos sócios. Ele já era um grande ilustrador e quadrinista. Muita água rolou sob a ponte e hoje ele é um comediante que faz stand up. Achei esse vídeo muito interessante:

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Faça Quadrinhos!

janeiro 13, 2014


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escrito por Gabriel Bá (http://10paezinhos.blog.uol.com.br/)
 
"Não espere nada acontecer para fazer seus Quadrinhos. 
 
– Não sabe desenhar, ache um amigo que saiba ou faça com seu desenho tosco mesmo. Será seu registro, seu momento. Todo mundo começa em algum lugar, precisa sair do lugar.
 
– Não sabe por onde começar? Comece copiando as HQs que você gosta. Que tipo de histórias você gosta? Faça histórias parecidas. Tente desenhar como seu desenhista preferido. Aprenda olhando o trabalho dos outros.
 
– Leia muito, um pouco de tudo, todos os gêneros. Estude, se aprofunde, abra seu horizonte.
 
– Desenhe muito, de observação, modelo vivo, usando materiais diferentes pra descobrir o que funciona melhor pra você. Busque seu estilo, ele não nasce do nada, mas vem com o tempo. Estude, procure saber o que outros artistas usam, como fazem. 
 
– Não precisa de lugar pra publicar. Faça sua HQ. Coloque na internet, faça um fanzine. Não espere ser publicado, esse não é o objetivo. Existe fazer e ser lido, não importa como ou quando. Se não fizer, nada mais poderá acontecer.
 
– Não queira vender ideias. Faça histórias, conte suas ideias. Sua HQ é a melhor maneira de mostrar sua ideia.
 
– E, mais uma vez, não espere nada pra fazer seus Quadrinhos. 
 
Faça enquanto está no processo acima, em aprendizado (que vai durar a vida toda).
 
Nada é desculpa para não fazer. Se já foi feito, faça de novo. Faça melhor, faça pior. 
 
Se não foi feito, invente.
 
 
Feliz 2014."

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